

QUEM SOU
SOBRE A MP
Oi, eu sou a Fê! A Maria Preta é meu projeto pessoal e uma parte muito especial de quem sou, e por isso acredito que seja importante me apresentar por aqui antes de falar dela.
Sou publicitária de formação mas sempre tive uma grande quedinha pela área da moda. Sempre fui encantada pela linguagem através do estilo pessoal e por essa comunicação que fala tanto sobre a gente, o momento e o mundo em que vivemos.
Hoje percebo que essa minha paixão vem de uma outra paixão: o autoconhecimento, pois a parte externa é só um reflexo da parte interna, e quanto mais tivermos consciência disso melhor! Assim vamos conhecendo algumas chavezinhas internas e externas que podem nos ajudar em momentos difíceis do caminho.
E nessa tal busca pelo autoconhecimento, me dei conta que minha forma de viver tem um ritmo um pouco diferente. Saí de Porto Alegre para morar na praia e a MP fez parte disso o tempo todo, ela me deu a autonomia do meu tempo, muitas conexões e amizades preciosas além de me permitir ter uma vida mais perto da natureza: minha grande fonte de inspiração.. Vejo muitas mudanças em mim nesses quase 10 anos que estamos "juntas", e da mesma forma vejo muitas transformações e amadurecimento nela.
A MP carrega na sua alma a atemporalidade e autenticidade, dois pilares que estiveram presentes em toda sua construção. Sempre em busca da própria identidade e estilo próprio, começou como um brechó com peças selecionadas a dedo, passou para customização destas até chegarmos nos nossos queridos acessórios. Além disso, hoje em dia trabalha também com a consultoria de estilo, que começou para levar um serviço ainda mais personalizado e valioso para nossas pretinhas.
Maria Preta do Bico Azulado é um pássaro nativo da América do Sul, e por isso carrega esse símbolo de leveza do espírito versus a densidade da matéria, Aventureira que adora desafios, adora conhecer lugares novos e aprecia a diversidade da natureza, a harmonia e o bem estar.
Cada peça é única, assim como cada ser nesse mundo, pois é isso que faz as coisas serem tão lindas: sua singularidade. Por aqui tudo é impregnado de significado, por isso busca criar peças que carreguem lembranças de emoções positivas para quem for usar. Metade sonhadora e metade prática, a Maria Preta acredita que a sutileza e a beleza estão ao nosso redor o tempo todo, e que devemos espalhar elas por aí através de da transformação do olhar, aprendendo a ver os detalhes da Vida por outros ângulos.
Desde o início a Maria Preta traz na sua essência a transformação de alguns padrões que nos cercam, levantando questionamentos sobre maneiras de consumo, de de viver e também sobre padrões de beleza. Sempre batendo na tecla para sairmos dos modismos e descobrirmos nosso próprio estilo, para assim consumir sem data de validade e de acordo com o que faz sentido pra gente.
Acreditamos em uma vida mais conectada com a natureza (interior/exterior), mais entregue e consciente dos ciclos, em viver de forma mais orgânica respeitando o seu tempo pessoal e confiando no rumo inteligente que as coisas tomam, em se deixar levar pelo fluxo sem se perder ou perder seus objetivos de vista. Acreditamos que o tempo é nosso bem mais precioso, merece ser gasto de uma forma que te faça feliz/realizada, que impacte o mundo e as pessoas ao seu redor de forma positiva.
Por aqui valorizamos e somos sempre a favor da Vida. Acreditamos que essa tal "beleza" que tanto falamos vai muito além da janela para fora, ela também é um caminho sem volta para o lado de dentro. Conforme vamos descobrindo nossa própria individualidade, vamos aprendendo a florescer de forma mais livre e à nossa própria maneira.
Sim, acreditamos que o amor próprio é a chave para uma melhor relação consigo e com o mundo, pois é a partir da evolução individual do ser que conseguimos cooperar para uma evolução coletiva.
"Uma parte de mim
é todo mundo;
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim
pesa, pondera;
outra parte
delira.
Uma parte de mim
almoça e janta;
outra parte
se espanta.
Uma parte de mim
é permanente;
outra parte
se sabe de repente.
Uma parte de mim
é só vertigem;
outra parte,
linguagem.
Traduzir-se uma parte
na outra parte
— que é uma questão
de vida ou morte —
será arte?"